Opinião dos Especialistas
Liga Retrô - Na primeira fase do Mundial de 86, a Espanha estreou com derrota para o Brasil por 1 x 0, mas depois recuperou-se com duas vitórias diante da Irlanda do Norte (2x1) e da Argélia (3x0). A “Fúria” manteve a base da seleção vice-campeã européia, que havia perdido a final para a França na Eurocopa de 1984: Zubizarreta; Tomás, Gallego, Goicoechea e Camacho; Julio Alberto, Victor, Michel e Caldere; Butragueno e Julio Salinas. Nas oitavas-de-final, a Espanha reencontraria a Dinamarca, de Laudrup, Jesper Olsen, Elkjaer Larsen e Cia. – a mesma Dinamarca que havia sido vítima dos espanhóis nas semifinais européias, 2 anos antes. Porém, se naquela ocasião a Fúria havia precisado da “Loteria dos pênaltis” para derrotar os dinamarqueses, o jogo realizado na cidade mexicana de Querétaro foi melhor do que o esperado para os espanhóis: mesmo com a “Dinamáquina” saindo na frente, a Espanha não só virou o jogo, como goleou por 5x1, com quatro gols de “El Butre” (O Abutre) Emilio Butragueño – Goicoechea completou o placar. No entanto, no jogo seguinte, em Puebla, a Espanha mais uma vez decepcionou em uma Copa do Mundo, ao perder para a surpreendente Bélgica por 5x4 nos pênaltis, após um empate em 1x1 no tempo normal. Esta camisa “roja”, no entanto, ficou marcada na história como uma das mais belas já envergadas pela Fúria em Copas do Mundo.